Como lidar com o medo das crianças


 

 

O medo é um sentimento útil para qualquer pessoa até certo ponto. Nós, adultos, temos algumas ferramentas que nos possibilitam lidar com ele. Mas e os pequenos? Como lidar com o medo das crianças?

Para início de conversa, temos que pontuar que elas têm medos diferentes. Nós temos a tendência de temer situações reais que, por vezes, não têm chance de acontecer. Elas temem fatores de realidade e fantasia. Em alguns casos, é passageiro e acaba na medida em que ela ganha confiança. Mas e se for excessivo ou fantasioso? 

É preciso ter atenção, pois a criança pode desenvolver fobias e transtornos de ansiedade. Por isso, é importante saber lidar com o medo das crianças. 

4 formas de lidar com o medo das crianças

Birra, choro, ansiedade, comportamentos diferentes e inexplicáveis. Papais e mamães têm um grande desafio ao criar seus filhos, pois as crianças nem sempre sabem expressar seus sentimentos. Tudo isso que apontamos pode ser insatisfação pela chegada de um novo irmãozinho ou por ter sido contrariado. Mas são também sintomas do medo. 

O carinho e a compreensão são fundamentais no processo de superação do medo infantil, mas é preciso usar o bom senso. Frases como “você já é grandinho para ter medo disso” não ajudam e podem afetar a confiança das crianças. 

Com tantas nuances, como lidar com o medo das crianças? Apontamos 4 formas a seguir!

Conhecimento sobre os maiores medos das crianças

Para lidar com qualquer problema, primeiramente precisamos identificá-lo. Assim, papais e mamães devem conhecer quais são os maiores medos das crianças em cada fase da vida. Eles são as possíveis razões de ansiedade e temores dos filhos. Veja a seguir:

  • Até 7 meses: o bebê não gosta de se distanciar de sua “pessoa favorita”, que é quem passa mais tempo com ele. 

 

  • Até 3 anos: crianças que estão aprendendo a lidar com suas emoções se assustam com barulhos estranhos, luzes fortes, escuro, pessoas estranhas e pessoas fantasiadas. 

 

  • Entre 3 e 4 anos: ao aprender mais sobre o mundo, a lista de medos (reais e imaginários) pode crescer. Medo da morte de um bichinho de estimação ou de um dos avós é comum. fantasmas, dragões e criaturas sobrenaturais também integram a lista. Eles também assimilam os medos dos pais, como medo de insetos.

 

  • Entre 5 e 6 anos: medo de escuro, vento, chuva, trovões, separação, morte e ferimentos. Além disso, o medo de “se tornar grande” é bem comum devido às mudanças que aparecem com o crescimento (estudar mais, interagir com crianças mais velhas etc.)

 

  • Entre 7 e 10 anos: medo de ser castigado pelos pais, de não ser aceito pelos coleguinhas, de dormir sozinhas e enfrentar situações novas sem os pais são muito comuns. 

Diálogo e compreensão

Após conhecer o medo infantil, já conseguimos lidar com o medo das crianças. E, para tanto, é preciso bastante diálogo e compreensão. 

Como vimos, em cada fase dos pequenos, eles desenvolvem medos diferentes. Papais e mamães devem se preparar para ajudar os(as) filhos(as) a lidar com eles e superá-los. O melhor caminho é o diálogo. Escute a criança, converse sobre as inseguranças e, mais do que tudo, diga que o medo é natural, que é algo que todo mundo, inclusive você, sente.

Explique também que, em qualquer situação, ele/ela pode contar com você. Dessa forma, os pequenos se sentirão em um ambiente seguro e de confiança. 

Nada de repreender o medo, ok? 

Livroterapia

Livroterapia ou terapia a partir dos livros é uma ótima maneira de ajudar a lidar com o medo das crianças. Separamos algumas dicas de livros para você explorar:

  • O Menino que Tinha Medo de Errar, de Andrea Viviana Taubman;
  • Bruxa, bruxa venha à minha festa, de Arden Druce;
  • A princesinha medrosa, de Odilon Moraes;
  • Coisas arrepiantes!, de Ilan Brenman;
  • Gildo, de Silvana Rando.

Auxílio profissional

A linha entre o medo e a fobia é tênue e individual para cada criança. Quando papais e mamães tentam auxiliar as crianças com seus medos, mas não obtêm sucesso, é hora de acender o alerta. Há casos em que o medo interfere na rotina dos pequenos, faz com que eles se isolem ou fiquem em silêncio, dentre outras condutas atípicas.

Quando isso acontece, é importante buscar o auxílio profissional de um psicólogo infantil. É ele quem ajudará a criança a administrar seus medos. No mesmo sentido, a terapia também contribui com instruções aos responsáveis para que eles saibam lidar com o medo das crianças.

Dessa forma, os pequenos se sentirão mais seguros em casa e em outros ambientes.

 

O medo infantil não é totalmente ruim. Com ele, as crianças aprendem a se preservar e a evitar situações perigosas. Por isso, não podemos julgá-los como bobagens. O melhor caminho é o acolhimento e a empatia. Com o tempo, ela se sentirá mais segura com esse apoio, e o medo passará.

E você? Tem medo de quê?

 

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