Ciúmes, insegurança, sensação de abandono. Esses são sentimentos muito comuns que atingem o filho mais velho com a chegada de um novo bebê em casa. Ele percebe que terá que dividir a atenção e os cuidados com esse novo integrante. E agora?
Seu filho(a) mais velho pode assumir comportamentos desagradáveis, como parar de falar ou fazer xixi na cama. Mas não encare como manha ou birra. A chegada de um novo bebê causa confusão afetiva na criança sobre seu lugar na família. Por isso, é fundamental que papais e mamães tenham muita paciência e sejam compreensivos.
São muitas mudanças na casa e na rotina familiar que demandam adaptação. Mas é possível facilitar essa adaptação com algumas práticas simples, como…
Já pensou em dar a seu/sua filho(a) a chance de escolher o nome do(a) irmãozinho(a)? Que tal brincar de casinha e estimular a criança a pensar nos itens do enxoval com você? Ou, ainda, levá-la ao ultrassom para ver esse novo bebê.
Essas práticas bobas servem para incluir a criança na gestação e fazer com que ela se sinta segura com a chegada de um novo integrante na família. Dar beijos na barriga da mamãe e conversar com o bebê, por outro lado, incentivam o carinho entre os irmãos.
Com paciência e calma, os pais conseguem mostrar e explicar ao filho mais velho que as coisas mudarão um pouco, mas que isso não interfere no amor que sentem por ele. Daí, vem a segunda dica para prepará-lo para o nascimento: a conversa.
Os sentimentos de insegurança e ameaça aparecem com frequência nos irmãos mais velhos. Ainda que ele tenha pedido por um irmãozinho, quando o bebê chega, a coisa muda de figura. Afinal, ele pode ter achado que ganharia um amigo para brincar, mas, nos primeiros meses, apareceu alguém que roubou sua atenção e que chora muito.
Neste contexto, é importante que papais e mamães reforcem que a criança tem seu lugar cativo na família. Como irmão/irmã mais velho(a), ganhou um grande amigo que precisa crescer um pouquinho e, para isso, precisa de mais atenção por algum tempo.
Uma boa ideia é mostrar a ele(a) que ser o(a) mais velho(a) é muito legal, porque ele(a) pode ter mais autonomia. Mostre que, aos poucos, a criança consegue fazer coisas sozinhas que antes não conseguia. Celebre essas conquistas!
Outro ponto legal das conversas é convidar seu/sua filho(a) para participar dos cuidados e das brincadeiras, de acordo com a idade do bebê. Pegar a fralda, escolher a roupinha, ajudar no banho, tudo isso ajuda o mais velho a se sentir incluído no novo arranjo familiar.
Os primeiros dias do bebê são muito cansativos para papais e mamães. A adaptação à nova rotina é difícil para todos, claro. Mas é muito importante que seu/sua filho(a) mais velho(a) sinta que tem a atenção dos adultos.
Por isso, reserve algum tempo para brincar ou fazer atividades com a criança. Mesmo a mamãe que está amamentando pode delegar alguns cuidados do bebê para outros e se dedicar ao mais velho. Um passeio fora de casa, por exemplo, pode fazer com que a criança sinta que recebe o mesmo carinho de antes da chegada do novo bebê.
Inclusive, uma questão importante sobre essa atenção diz respeito à rotina. Não mudem a rotina do(a) mais velho(a) de forma brusca. Se ele(a) é novinho(a), retire mamadeira, chupeta e fraldas alguns meses antes do nascimento do bebê. O mesmo vale para a transferência do berço para a cama. Assim, a criança não associa as mudanças à atenção para o mais novo.
Caso essas mudanças não aconteçam com algum tempo de antecedência, espere a criança estar mais segura e adaptada à chegada do novo bebê.
A participação da criança na rotina do bebê, como já falamos, fará com que ela se sinta integrante da “equipe familiar”. Ao incluir o(a) mais velho(a) nos processos de cuidado, desde a gestação até os primeiros meses, fortalece os laços afetivos entre os irmãos.
Cada pequeno gesto de interação entre eles é um grande estímulo à irmandade. Contar histórias para o bebê e conversar com ele sobre o dia faz com que a criança se sinta bem na presença do mais novo membro. Deixá-lo segurar o bebê, com a supervisão de um adulto, também promove a irmandade. Pratiquem ao máximo!
Toda a família deve se preparar para a chegada de um novo bebê. No entanto, nós, adultos, temos a capacidade de entender e lidar melhor com os sentimentos. As crianças da família não têm tanta capacidade.
Por isso, é preciso ser compreensivo com o(a) irmão/irmã mais velho(a), deixar a criança se expressar, mas fazer de tudo para que ela se sinta bem e segura neste novo momento.
E por aí? Quais são os desafios com a chegada do bebê?
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