Participando da educação de um familiar: até que ponto podemos interferir?

 

Papais e mamães lidam constantemente com parentes que sempre têm um conselho sobre a educação das crianças. Vovôs e vovós, até mesmo pela experiência, podem agir com a melhor das intenções, assim como tios e tias (como é meu caso). Mas até onde essa interferência é saudável? Até onde podemos ir?

É certo que queremos nos fazer presente de alguma maneira na educação das crianças. Passamos a estudar temas de comportamento infantil, como se fossem nossos filhos. De vez em quando, aparece uma dica infalível que aprendemos. Quanto mais próximos estamos da rotina da criança, maiores as chances de interferir.

Mas é preciso ter alguns cuidados. E o primeiro deles é entender as normas e os limites impostos por pais e mães. Se estamos cuidando dos sobrinhos, e eles devem ir para a cama às 21 horas, não podemos burlar a regra. 

Por outro lado, quando acredito que uma norma ou um limite está rígido demais, posso puxar a conversa com os pais para entender melhor o motivo. Se houver abertura para sugerir mudanças, assim o faço. Caso contrário, seguimos as regras.

Outro cuidado importante para não interferir demais na educação dos pequenos é ter ciência de que nosso trabalho não é estabelecer essas normas. Isso é responsabilidade de papais e mamães. Na verdade, tios e tias, vovôs e vovós devem criar um clima de confiança para que os pequenos compartilhem coisas que não falam com seus pais. 

Uma terceira dica para se dar bem na relação familiar é adotar uma posição neutra em caso de conflito entre pais e filhos. A situação é, por si só, desconfortável. Posicionar-se a favor de alguém é menos efetivo do que escutar ambas as partes. Dessa forma, nos colocamos à disposição da harmonia da família como um(a) mediador(a), sem interferir na educação de forma direta.

E não acaba por aqui. Uma maneira saudável de participar da educação de um familiar é assumir algumas tarefas que papais e mamães não conseguem. Sim, eles não são super-heróis nem super-heroínas, e portanto não sabem nem fazem tudo. Mas pode ser que você e eu façamos algo diferente que seja benéfico para as crianças. 

Se for este o caso, converse com eles para saber se concordam em fazer tais atividades com as crianças. Cozinhar, praticar esportes, fazer trabalhos manuais são oportunidades para educar de forma lúdica, por exemplo.

Por fim, fica um alerta. Cuidado com os presentes. É possível que papais e mamães não gostem de certos brinquedos, seja pelo valor, pela idade ou por qualquer outro motivo. Por isso, é interessante conversar antes de sair presenteando.

Como você pode perceber, as crianças podem estar rodeadas de familiares que contribuem muito para sua educação. São referências diversas e positivas, que ajudam a incutir valores e experiências. No entanto, é fundamental dialogar sempre com papais e mamães para entender e respeitar os limites postos. Afinal, eles são os responsáveis pela criança e agem da maneira como acreditam ser a correta. 

Nós precisamos apenas respeitar esse desejo. Combinado não sai caro.

 

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