Pai não é ajudante de mãe, pai é pai!

 



 

Quantas vezes se ouve dizer que o homem é um ótimo pai, porque ajuda a trocar fralda, leva ao médico e brinca com as crianças? Essa frase é dita o tempo todo por muitas mães. Será que alguns acreditam realmente que o pai é ajudante? Pois vou contar algo que não é segredo: pai não é ajudante de mãe, pai é pai!

E por que estamos falando sobre isso neste momento? Porque, a cada dia, a igualdade material (aquela que existe na prática) entre homens e mulheres vem sendo mais abordada nas discussões. E a busca pela igualdade de direitos demanda uma conversa sobre o papel da paternidade. O feminismo (sim, essa palavra temida por muitos até hoje), que nada mais é do que a busca pela real igualdade de direitos entre homens e mulheres, necessariamente passa pela discussão sobre mães.

Antes de continuar nossa conversa sobre o papel do pai (ou da figura paterna), já vamos destacar algo muito importante: o papo se aplica às uniões e casamentos homoafetivos, em que cada parceiro do casal assume uma função no exercício da maternidade/paternidade.

Pois bem. Vamos começar nossa conversa com um levantamento básico do que gira em torno de ter um filho. Quando ele ainda é um bebê, é preciso amamentar, dar banho, higienizar, trocar fralda, colocar para arrotar, fazer dormir, conhecer os tipos de choro. A partir dos 6 meses, começa a introdução de novos alimentos e estímulos. Todo o resto se mantém. 

Na medida em que o pequeno vai crescendo, outras demandas aparecem. Escolinha, aulas de música ou idiomas, esportes e tudo que for para o bem-estar, desenvolvimento e aprendizado do pequeno. Em qualquer época da vida, até que ele seja independente, marcar médicos, dentistas e profissionais de saúde. Para todo o sempre, pais e mães são os principais responsáveis, educadores e apoiadores na vida dos filhos.

Agora vamos pensar na rotina das mulheres e homens que têm filhos. Exceto na época de licença maternidade e paternidade e nos momentos em que a atividade depende exclusivamente da mulher, a regra geral é que todos nós trabalhamos, temos outras atividades durante a semana, como exercício físico, trabalho voluntário, meditação, encontro com os(as) amigos(as) e muito mais. E cuidar da casa e do filho, claro.

Reúna agora, meus amigos, todas essas demandas em uma: temos uma família comum, padrão, de classe média no Brasil. Será que é justo que a mãe assuma a maior parte das tarefas, e o pai seja um mero ajudante? Em nenhum lugar do mundo essa situação caberia no conceito de justiça. O papel do pai é exatamente igual ao papel da mãe. A única coisa que os diferencia acontece no momento de parir o filho e de amamentar no peito. De resto, tudo pode ser assumido pelo pai.

Falar sobre uma paternidade responsável é mais do que necessário. O desenvolvimento psíquico e emocional de uma criança depende de uma estrutura familiar equilibrada. E isso envolve, necessariamente, uma divisão justa nas funções que cada parceiro(a) assume em relação à casa e aos filhos.

Um passo importante para os casais quanto ao exercício da maternidade e da paternidade é conversar bastante sobre as possibilidades e expectativas de cada um quanto à criação e à rotina dos filhos. Pais e mães devem estar alinhados sobre isso. Já pensou que situação ruim quando a filha pergunta para os pais se pode fazer alguma coisa, mas ambos têm opiniões completamente opostas? É claro que é impossível prever tudo, mas as conversas prévias amenizam essas situações.

Quanto às possibilidades de cada um, adequando a própria rotina à rotina familiar, é preciso empatia e compreensão. Se você, mãe, se sente muito cansada em uma semana, converse com seu(sua) parceiro(a) para que ele(a) assuma as funções mais “ativas”. Mas é possível marcar o pediatra, ligar na escolinha para saber como a criança tem se desenvolvido, organizar os lanches e outras tarefas mais tranquilas.

Da mesma forma, você, pai, caso note que sua filha está apresentando problemas na escola, vá até o diretor para saber o que está acontecendo. É claro que é preciso compartilhar suas impressões com o(a) parceiro(a). 

A ideia geral, meus caros, é que pais e mães são igualmente responsáveis pelos seus filhos. Afeto não é algo exclusivamente feminino, assim como firmeza e segurança não são exclusivamente masculinos. Uma paternidade responsável passa por entender que todos nós temos lados femininos e masculinos e que assumi-los é o que nos traz equilíbrio enquanto seres humanos.

Lembre-se de que o foco é o filho e seu desenvolvimento físico, afetivo e psíquico enquanto ser humano. Isso fica muito mais fácil quando pais e mães dividem essa responsabilidade. =)

 

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