Por que devo ensinar meus filhos sobre igualdade de gênero?

 

Por que devo ensinar meus filhos sobre igualdade de gênero?

 

 

Porque estamos em 2021, e até a ONU colocou a igualdade de gênero como Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 5. Se você nunca ouviu falar nos ODSs, eles são “um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade”.

Para a Organização das Nações Unidas, a igualdade de gênero é fundamental para um mundo pacífico e próspero. E é claro que a gente e nossas crianças não podemos ficar de fora desse mundo.

“Empoderar todas as mulheres e meninas”

Esse é o lema da ONU para o ODS 5. Empoderamento é uma palavra antiga, mas que ganhou destaque nos últimos anos. Empoderar uma pessoa é torná-la poderosa, mas isso não tem a ver com superioridade. É, nada mais, nada menos, do que um movimento de emancipação individual para que o indivíduo tenha domínio sobre a própria vida. 

Bom. Aqui começa a “polêmica” que já deveria ter sido superada pela sociedade: o feminismo. Por conceito, feminismo é a busca da igualdade de gênero.

Na definição do portal Mundo Educação, do UOL, “feminismo é um movimento social por direitos civis, protagonizado por mulheres, que desde sua origem reivindica a igualdade política, jurídica e social entre homens e mulheres. Sua atuação não é sexista, isto é, não busca impor algum tipo de superioridade feminina, mas a igualdade entre os sexos”. 

Percebe como, no próprio conceito, já descartamos as pessoas que acreditam que o feminismo prega que a mulher deve superar o homem? Nada disso! Mas não estamos aqui para falar estritamente do feminismo. Caso você queira entender melhor sobre as diversas linhas de pensamento feminista, dê uma olhada no Mundo Educação e nas matérias do Instituto AzMina.

Estamos aqui para falar dos motivos pelos quais devemos ensinar às crianças sobre igualdade de gênero.

Porque devemos acabar com todas as formas de discriminação contra as mulheres

Acabamos de falar que o feminismo defende a igualdade material entre os gêneros. E o que isso significa? Que a igualdade deve ser jurídica, política e social, sendo real no campo dos direitos e das oportunidades. Isso envolve: 

  • Direitos reprodutivos (inclusive o direito ao próprio corpo, que abre a discussão sobre o aborto);
  • Direitos trabalhistas e equiparação salarial;
  • Divisão do trabalho doméstico;
  • Direito à educação;
  • Direitos políticos;
  • Liberdades civis, dentre outros.

Em todos esses campos, nós podemos trabalhar com inúmeras estatísticas para provar o quanto as mulheres são discriminadas. Não acredita? Vamos fazer um recorte simples, que abrange algo com o qual todos estamos familiarizados: o mercado de trabalho.

As estatísticas sobre o mercado de trabalho não mentem

De acordo com o IBGE, as mulheres ganham 77,7% do salário dos homens no Brasil. A diferença é ainda maior em cargos de alta direção, como diretores e gerentes, onde elas ganham somente 61,9% do rendimento dos homens. E isso considerando a porcentagem de mulheres que concluíram o ensino superior é maior do que a dos homens.

Você provavelmente já ouviu falar na jornada tripla, em que a mulher trabalha fora, realiza os trabalhos domésticos e é mãe. Pois bem. Nesta mesma pesquisa do IBGE, ficou evidente que a mulher se encontra em situação de vulnerabilidade, pois tem menor inserção no mercado de trabalho e na vida pública.

As mulheres dedicam 21,4 horas por semana para as tarefas de casa. Os homens dedicam somente 11 horas. Isso é um grande dificultador da inserção feminina no mercado de trabalho. E a situação piora.

Somente 54,6% das mulheres entre 25 e 49 anos com filhos(as) de até 3 anos de idade estavam empregadas em 2019. Se fizermos o recorte para a mulher negra, a porcentagem cai para 49,7%. Sabe qual a porcentagem dos homens nesta mesma condição? 89,2%. 

Essa estatística nos mostra que a desigualdade de gênero tem muitas particularidades, sendo ainda mais grave quando fazemos o recorte da raça.

Se você, papai ou mamãe, ainda não enxergou a gravidade e os efeitos da desigualdade de gênero, vamos fazer o exercício da empatia: e se fosse com sua filha?

Porque precisamos garantir um futuro digno para nossas meninas

Você deseja que sua filha tenha igualdade de oportunidades na vida política, econômica e pública? Em um eventual relacionamento, deseja que o(a) companheiro(a) dela divida as tarefas domésticas? E que tal se ela ganhasse um salário compatível com sua competência e igual ao salário de um homem com a mesma capacidade?

Todo papai e mamãe desejam ver sua filha na melhor situação possível em todos os aspectos da vida. E, para garantir um futuro digno para nossas meninas, precisamos educar as crianças dentro dos preceitos de igualdade de gênero. Principalmente os meninos.

 

As crianças aprendem melhor na prática, ao ver seus papais e mamães em ação. Portanto, dividir as tarefas em relação aos filhos e à casa é só o primeiro passo. Ler livros de autoras, escutar e ver artistas mulheres, contratar profissionais mulheres… a lista de ações é infinita. Qual delas vocês já adotam em casa?

 

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