O carrinho de Bebê

Hoje, irei falar um pouco sobre um item super importante no enxoval do bebê: o carrinho!

O mercado oferece inúmeras opções, fazendo com que as futuras mamães tenham dúvidas com relação a qual escolher.

Por isso já adianto: não existe carrinho perfeito!

Muitas vezes, o que é ótimo para uma mãe, não se adapta à realidade de outra. 

Não podemos buscar o carrinho “da moda” e sim, aquele que preenche todos os requisitos para facilitar e não atrapalhar após a chegada do bebê.

Após inúmeras buscas optei em comprar dois carrinhos para o Rafael, o modelo Quinny Buzz, que utilizei muito enquanto o Rafa era pequeno e ainda utilizo para passear na praia e parques, e o modelo Chicco Liteway, que utilizo mais após ele ter feito um ano, em lugares planos ou com dificuldade de espaço como shoppings, restaurantes, etc.

Essas foram as minhas escolhas:

Mas, antes de comprar o carrinho, é importante que alguns pontos sejam levados em consideração:

Acoplação de Bebê Conforto: Os carrinhos maiores permitem que a mãe acople o bebê conforto nele, colocando por cima do próprio carrinho (foto 1) ou trocando a base (foto 2).  Esse é um ponto importante que geralmente os modelos guarda-chuva não possuem e adianto que utilizamos muito! Quando você sai do carro, retira o bebê conforto e seu filho muitas vezes nem percebe que mudou de ambiente, você pode ir almoçar, passear que ele continuará dormindo tranquilo.

Posições: Uma diferença crucial entre meus dois carrinhos é a posição que o bebê fica e que muitos não se atentam na hora da compra. Alguns carrinhos só deixam que o bebê fique virado para “o mundo”, como é o caso do Chicco Liteway, por isso, quando o Rafa era pequeno eu nunca usava esse carrinho. Quando eles são bem pequenos, queremos ficar atentas ao bebê o tempo todo durante o passeio, estimulando e conversando. Se o bebê está virado para frente, a mãe não tem esse contato, tendo que parar o passeio para dar aquela espiadinha para conferir se está tudo bem. 

Por isso, se você puder escolher um carrinho que tenha a possibilidade de virar para a mãe, opte por ele. Tenho certeza que você não irá se arrepender.

Reclínio: Comprar um carrinho e ele não reclinar é um péssimo investimento! Quando recém-nascido, o bebê dorme, em média, 18 horas, sendo confortável estar reclinado. Depois, quando começa a crescer, a criança utiliza o carrinho como forma de descanso e acaba adormecendo nele quando o passeio é muito desgastante, por isso, mamães, se atentem ao reclínio do carrinho que vocês estão pesquisando.

Abertura e Fechamento: Aqui você deve levar em conta o seu dia-a-dia. Se você é uma mãe que sai sempre sozinha com seu bebê, o estilo “guarda-chuva”, que abre fácil, pode facilitar sua vida, porém, se você não abre mão de companhia no passeio, um carrinho que desmonta em duas partes pode ser também uma ótima opção. Não há regra, o que não pode é não saber abrir e fechá-lo, né?

Cor: O carrinho geralmente é o item mais caro de um enxoval, por isso acredito que temos que levar em consideração a cor do carrinho. Se você tem planos de ter mais filhos, opte por cores mais neutras, a menos que você não se importe em comprar outro carrinho depois. Também é importante lembrar que o bebê irá sujar muito o carrinho e talvez cores claras realcem ainda mais a sujeira. 

A cor é uma opção bem pessoal, mas não podemos esquecer que um carrinho bem cuidado, além de poder ser doado para alguém que esteja precisando, pode ser vendido também, né? Por isso vale um carinho todo especial com ele.

E, mamães, por favor, não adianta ter o carrinho mais moderno do mercado e não deixar o carrinho travado enquanto parado, nem utilizar o cinto de segurança corretamente! Deem preferência aos carrinhos com cintos que possuam, no mínimo, três pontos. Os mais indicados são os de cinco pontos, porque seguram bem o bebê e evitam que ele escorregue. 

Passear com eles é sempre um momento único, por isso não deixem que a função de montar carrinho, colocar cinto, tirar cinto, desmontar atrapalhe o passeio de vocês!

Com Carinho,

Bruna Bongiolo.