Conversando com crianças sobre a valorização de todas as profissões

Conversando com crianças sobre a valorização de todas as profissões

 

 

Em 2011, a diferença salarial entre homens e mulheres com ensino superior era de 63,98%. Em 2019, a diferença passou a ser de 47,24%. Homens ganham em média R$3.946,00, enquanto mulheres ganham R$2.680,00.

Em outras oportunidades, já levantamos a discussão aqui na Nutti sobre a necessidade de lutarmos pela igualdade de direitos, condições e oportunidades para homens e mulheres. É possível incutir esse pensamento nas crianças, ensinando-as que não há qualquer diferença no trabalho exercido por homens e mulheres com a mesma qualificação.

No entanto, nosso papo aqui hoje é outro: a valorização de todas as profissões. Inúmeros profissionais se dedicam por longos anos para se qualificar e atuar com qualidade. É assim com professores, educadores físicos, farmacêuticos, enfermeiros, cientistas sociais e comunicadores. Também é assim com bacharéis em Direito, médicos e engenheiros. No entanto, a diferença de valorização das profissões é enorme. 

Existem profissões que carregam e mantêm um status social, fruto da nossa própria construção cultural. É o caso da Medicina, da Engenharia e do Direito. Profissionais que seguem esses campos são extremamente valorizados, social e financeiramente. E com razão, porque exercem uma grande função na sociedade. Mas se pararmos para pensar, todas as profissões possuem grande importância na nossa sociedade. O certo seria, assim, que todas fossem igualmente valorizadas.

Isso não quer dizer ter salários iguais, porque existem outros fatores que interferem na remuneração de um profissional, como a lei de oferta e demanda. Mas é preciso discutir o status e a valorização das profissões.

Tivemos dois excelentes exemplos durante a pandemia. 

Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde trabalharam incessantemente em prol da saúde pública. Mas enquanto um enfermeiro ganha aproximadamente R$580,00 por um plantão de 12 horas, o médico ganha aproximadamente R$1800,00 pelo mesmo. O técnico de enfermagem ganha ainda menos do que o enfermeiro, pois tem menor qualificação (apenas curso técnico). 

O que causa tamanha diferença, se considerarmos que muitos enfermeiros também têm anos de estudos, como os médicos, e exercem um papel essencial nos estabelecimentos de saúde? Um hospital não consegue funcionar só com médicos, por exemplo.

Outro ótimo exemplo são os artistas. A realidade da cultura no Brasil é triste, e a maior parte dos artistas brasileiros precisam ter outras ocupações para sobreviverem. Mesmo assim, e na maioria das vezes, sem ganhar qualquer cachê para fazer uma live nas redes sociais, eles se dispuseram para levar alegria e leveza para nossas casas. Eles exerceram um papel de fundamental importância para cada um de nós.

Então, por que artistas, professores, empregados domésticos, assistentes sociais e jornalistas são tão desvalorizados?

Qualquer profissão tem um grande valor, e nós temos que ter comprometimento em repassar isso às crianças. Caso contrário, elas reproduziram o que a sociedade, que valoriza o status antes de tudo, diz. 

Experimente tirar de cena uma profissão desvalorizada, como os lixeiros que recolhem nossos lixos diariamente. O que seria uma cidade sem eles? Certamente, inabitável e com graves riscos à saúde. Como seria viver sem nossos professores, que exercem, em muitas situações, o papel de conselheiros, mentores e “pais” de nossas crianças? Sem o trabalho dos jornalistas, estaríamos à mercê de informações parciais, sem qualquer critério. 

Faça esse mesmo exercício com as crianças para que elas compreendam a importância das profissões. Aproxime a atuação de cada profissional à realidade. Mostre que o trabalho do eletricista é fundamental para a TV funcionar, que o lixeiro é quem mantém nossa cidade limpa, que existe alguém por trás dos livros de história.

Com essa conscientização desde cedo, poderemos ter um futuro em que todas as profissões sejam valorizadas em todos os âmbitos.

Converse com seus filhos e venha aqui nos contar como foi essa experiência!

 

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